segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tião Simpatia apresenta "A Lei Maria da Penha em Cordel" no Panamá

Cordelista e arte educador, o brasileiro Tião Simpatia compartilhou, durante os dias 27, 28 e 30 de setembro de 2011, a sua experiência e engajamento com o fim da violência contra as mulheres. Convidado pela ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, o artista colocou a Lei Maria da Penha em cordel para popularizar o entendimento e a aplicação dos direitos assegurados pela legislação. Com sua arte popular e inovadora, Tião Simpatia obteve ampla divulgação do seu trabalho pelo fim da violência contra as mulheres nos principais programas de entretenimento do Brasil.

A Campanha do Secretário-Geral da ONU na América Latina "UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres" reúne, até amanhã (30/9) no Panamá, 26 artistas latino-americanos envolvidos com a causa. O objetivo do encontro é estreitar os laços entre os agentes culturais, traçar estratégias de divulgação da mensagem da não violência contra as mulheres e formar uma rede de porta-vozes. Quatro artistas representam a subrregião do Cone Sul: Tião Simpatia (Brasil), Marcelo Medina (Paraguai), Yenia Rivarola (Paraguai) e Santiago Tavella (Uruguai).

Além disso, Tião Simpatia é grande colaborador de Maria da Penha Maia Fernandes e do instituto dirigido por ela. "É uma honra representar o Brasil nessa oficina que certamente contribuirá significativamente para o fim a violência doméstica contra as mulheres", escreveu Tião Simpatia numa de suas redes sociais, que está sendo utilizada para compartilhar a sua participação na Oficina de Artistas "UNA-SE pela região da América Latina", organizada pelas Nações Unidas.

Uma em cada três latino-americanas menores de 35 anos sofre algum tipo de violência de gênero, segundo a Organização Iberoamericana da Juventude. Embora os dados sejam alarmantes, eles escondem a realidade: somente é identificada uma parte dos casos de violência contra as mulheres e meninas. Por vergonha ou medo, as vítimas não denunciam ou informam a violência que vivenciam.

Segundo a coordenação da Campanha do Secretário-Geral "UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres" na América Latina, a sensibilidade dos artistas que responderam à convocação da campanha traz à tona que todas as pessoas são protagonistas da mudança para evitar a expansão de uma cultura de tolerância à violência contra as mulheres e meninas, além de fazer um chamado da responsabilidade do Estado.

Fonte: http://www.onu.org.br/artistas-do-cone-sul-participam-de-oficina-no-panama-pe...

A oficina tem participação de outros artistas latino-americanos: Jonathan Harker (Panamá), Mikey (Barbados), TC (Barbados), Phajsi Teatro (Bolívia), Miguel Solari (Costa Rica), Diana Avella (Colômbia), Haila María Monpié (Cuba), David Torrens (Cuba), Stharre (Dominica), Paola Villacís (Equador), Alexia Miranda (El Salvador), Javier Ortiz (Guatemala), Lucy Argueta (Honduras), Magos Herrera (México), Gaby Baca (Nicarágua), Wendy Castro (Peru), Pavel Núñez (República Dominicana), Nelly Masud Sadiki (St. Kitts), David Rudder (Trinidad e Tobago), Destra Garcia (Trinidad e Tobago), María Inés Calderón (Venezuela) e Mariángel Ruiz (Venezuela).

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